A rainha morta

sábado, 13 de março de 2010

O Mosteiro de Alcobaça


O mosteiro de Alcobaça localiza-se, como o próprio nome indica, em Alcobaça no distrito de Leiria e foi formado em 1152 por D. Afonso Henriques. É um dos maiores mosteiros medievais da “Ordem de Crister” da Europa. A “Ordem de Crister” também é conhecida como “Ordem dos monges brancos”, pois era essa a cor dos seus hábitos. A sua principal característica, é não existirem decorações no interior dos templos.
É no mosteiro de Alcobaça que estão construídos os famosos túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro.

terça-feira, 2 de março de 2010

Anedotas de reis

Como a vida não é só tristeza e rir faz muito bem, vamos apresentar algumas anedotas sobre reis.

A vontade de ver o rei pelas costas

Um dos reis de Portugal, andando à caça na região do Minho, foi surpreendido por uma forte tempestade, que o obrigou a procurar abrigo em casa de um lavrador, proprietário de um solar.
Na manhã seguinte e reconhecendo que foi optimamente bem atendido pelo lavrador, disse-lhe:
- Podeis pedir ao vosso Rei, algo que vos esteja a fazer falta, pois rapidamente vos será concedido.
Respondeuu o lavrador:
- Senhor, só quero que Deus dê muita saúde a Vossa Magestade, a mim também, e se possível que não nos encontremos tão cedo.


Como conhecer o Rei

Um dia, o Rei, andando à caça, afastou-se um pouco do resto da sua comitiva, e, encontrando um habitate da aldeia mais próxima, pediu ao aldeão que lhe indicasse o caminho que o conduzisse à casa de campo do Rei, que ainda era longe.
O camponês ensinou o caminho e, ao mesmo tempo, ofereceu-se para o acompanhar até à casa do Rei, porque até gostava de o conhecer, mas, já agora, pedia-lhe que lhe dissesse, logo que lá chegassem, quem era o Rei. Então este, querendo brincar um pouco com o camponês, disse-lhe: "Isso vai ser muito fácil, quando chegarmos à casa de campo, repara que tem o chapéu na mão, porque aquele que o tiver na cabeça é o rei."
Mal chegaram, todas as pessoas que lá estavam se descobriram. Perguntou então este ao camponês: "Sabes agora quem é o Rei?"
Respondeu o camponês: " Ou sou eu, ou sois vós, porque os restantes estão descobertos."


O desertor é levado á presença do rei

Numa época de guerras, um soldado tentou desertar do exército, mas, apanhado pela polícia militar, foi levado à presença do Rei.
Pergunta-lhe o monarca: "Porque me deixavas?"
Responde-lhe o soldado: "Consta-se que os negócios de Vossa Magestade correm mal, por isso, pensei em mudar de vida."
Diz-lhe o monarca: "Pois bem, espera até amanhã, se então as coisas não melhorarem, desertaremos juntos."


Os Avós e os netos (não os separem)

Augusto Pinto

Moderna Editorial Lavores

sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro



Os túmulos de D. Pedro e D. Inês encontram-se no Mosteiro de Alcobaça. Estes túmulos são obras exemplares do estilo´Gótico em Portugal. Estilo Gótico é um estilo artístico que surgiu em França na 2ª metade do século XII. As principais características deste estilo são os arcos em ogiva, as abóbadas sobre arcos em ogiva, a utilização de vitrais coloridos, amplas aberturas...
No túmulo de D. Inês estão ornamentadas cenas da vida de Cristo, do juízo final e dos dois apaixonados a rezar. No túmulo de D. Pedro estão esculpidas cenas da vida de S. Bartolomeu, da família real, dos amantes e do castigo dos assassinos de Inês de Castro.
Os túmulos foram mandados construir por D. Pedro após a morte da sua amada, um em frente ao outro para que no dia do juízo final se encontrem de novo...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Cronologia

1320 Nascimento de D. Pedro I

1336 D. Pedro casa-se com D. Constança

1344 O rei D. Afonso IV manda Inês de Castro para o exílio, para acabar com o seu namoro com o filho.

1345 Dona Constança morre e D. Pedro assume a sua relação com Inês

1355 Em Janeiro, Inês é morta a mando de D. Afonso IV e D. Pedro revolta-se e entra em guerra com o pais, que só termina com um acordo em Agosto de 1355.

1357 D. Afonso IV morre e D. Pedro torna-se rei.

1360 D. Pedro assume ter-se casado em segredo com Inês de castro torna legítimos os seus filhos e transporta o corpo da amada para o mosteiro de Alcobaça.

1367 D. Pedro I morre.

D. Pedro e D.Inês na literatura






Título: Inês de Castro
Autor: María Pilar Querat del Hierro
Editora: Editorial presença











Título: O amor infinito de Pedro e Inês
Autor: Luis Rosa
Editora: Editorial presença




Título: O amor de Pedro e Inês - contado aos pequenotes
Autor: Vanda Furtado Marques






Título: A rainha morta e o rei saudade
Autor: António Cândido Franco
Editora: Ésquilo







Título: Linda Inês ou o grande desvairo
Autor: Armando Martins Janeiro
Editora: Pásarro de Fogo

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A história de D. Pedro e D. Inês de Castro

Desenho: Marta Silva

Voz: Laura Carvalho

Texto: Laura Carvalho

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Nós na pele deles!!!!!











Nós vestimos a pele de D. Pedro e D. Inês de Castro por um dia. As fotos foram tiradas na CASA DA ÍNSUA - uma casa senhorial que se localiza na nossa terra: Penalva do Castelo, e que embora remonte ao séc. XVIII achámos ser um local maravilhoso para o nosso cenário...

D. Pedro e D.Inês de Castro






Desenho de Marta Silva

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Quinta das lágrimas


A quinta das lágrimas foi o cenário de grande parte da história de amor entre D. Pedro e D. Inês de Castro.
A quinta situa-se na margem esquerda do rio Mondego em Coimbra. No centro encontra-se um palácio do século XIV rodeado por uma quinta com cerca de 18 hectares. Diz-se que o sangue e as lágrimas de Inês da Castro ainda se encontram derramados sobre uma pedra. O romance e o sofrimento de Pedro e Inês inspiraram inúmeros escritores, entre os quais, Luís de Camões:


"As filhas do Mondego, a morte escura
Longo tempo chorando memoraram
E por memória eterna em fonte pura
As Lágrimas choradas transformaram
O nome lhe puseram que ainda dura
Dos amores de Inês que ali passaram
Vede que fresca fonte rega as flores
Que as Lágrimas são água e o nome amores"

Os Lusíadas, canto III

Actualmente a quinta das lágrimas é um hotel de 4 (****) estrelas muito conceituado.

“Durante séculos um santuário privado que recebia Reis, este exclusivo hotel recebe agora os clientes que desejam apreciar a boa vida na cidade histórica de Coimbra. Testemunha do amor proibido entre o Príncipe Pedro e Inês de Castro, no século XIV, a Quinta das Lágrimas recebeu o nome apropriado. Regresse no tempo à medida que entra na biblioteca, repleta de milhares de livros antigos que narram a história de Portugal.”

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